A reação em cadeia da polimerase (PCR, sigla em inglês para polymerase chain reaction) foi inventada pelo químico e biólogo molecular americano Kary B. Mullis em 1983. A PCR é um método de amplificação de DNA que permite a produção de milhões de cópias de uma sequência específica de DNA em poucas horas. A técnica é amplamente utilizada em diversas áreas, incluindo a medicina, a pesquisa científica e o diagnóstico clínico.
Mullis recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1993 pelo seu trabalho na PCR. A técnica revolucionou a biologia molecular e teve um impacto significativo na ciência e na medicina, sendo considerada uma das invenções mais importantes do século XX. Além da PCR, Mullis também foi um defensor da utilização de técnicas de biologia molecular no diagnóstico clínico e na pesquisa médica.
Algumas aplicações comuns da PCR incluem:
Diagnóstico de doenças infecciosas: A PCR é amplamente utilizada no diagnóstico de doenças infecciosas, como HIV, hepatite e sífilis. Ela permite a detecção rápida e precisa de patógenos específicos em amostras de sangue, saliva ou outros fluidos corporais.
Diagnóstico de doenças genéticas: A PCR também é utilizada no diagnóstico de doenças genéticas, como síndrome de Down e distrofia muscular de Duchenne. Ela permite a detecção de mutações genéticas específicas em amostras de DNA de pacientes.
Pesquisa científica: A PCR é amplamente utilizada em pesquisas científicas para estudar a expressão gênica e a estrutura do DNA em diferentes tipos de células e tecidos. Ela também é utilizada para clonar fragmentos de DNA para fins de pesquisa.
Análise forense: A PCR é utilizada na análise forense para identificar indivíduos através de amostras de DNA obtidas em cenas de crimes.
Monitoramento de terapias: A PCR também é utilizada para monitorar a resposta de pacientes a terapias, como o tratamento de câncer, verificando a presença ou ausência de células tumorais em amostras de tecido.
Qual a diferença entre PCR e real-time PCR?
A principal diferença entre a PCR e a real-time PCR é que, enquanto a PCR produz uma quantidade fixa de cópias do DNA alvo após o término da amplificação, a real-time PCR permite a detecção e quantificação do DNA alvo em tempo real, durante a amplificação. Isso permite a obtenção de resultados mais rápidos e precisos.
Outra diferença é que a real-time PCR utiliza uma sonda fluorescente específica para a sequência alvo, que é ativada quando unida ao DNA alvo e emite luz fluorescente. A quantidade de luz emitida é proporcional à quantidade de DNA alvo presente na amostra, permitindo a quantificação precisa da quantidade de DNA alvo presente.
Em resumo, a real-time PCR é um tipo mais avançado de PCR que permite a detecção e quantificação em tempo real do DNA alvo durante a amplificação, o que a torna uma técnica altamente sensível e precisa.
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Autor - Gabriel Costa de Carvalho
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